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JORNAL, REVISTA E O MOVIMENTO CULTURAL ALTERNATIVO EM NATAL NAS DÉCADAS DE SETENTA E OITENTA

As décadas de setenta e oitenta são representadas por uma nova geração do jornal e revista cultural alternativo em Natal.

29/08/2024 às 14h06
Por: adrovando
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JORNAL, REVISTA E O MOVIMENTO CULTURAL ALTERNATIVO EM NATAL NAS DÉCADAS DE SETENTA E OITENTA

Por: Carlos Frederico de O. L. da Câmara   

O jornal e a revista cultural alternativo fogem ao padrão do jornal e revista comuns (que têm estrutura técnica e econômica possibilitadora de uma longa existência através dos anos). Portanto o jornal e revista  cultural alternativo, por sua precariedade técnica e econômica duram pouco tempo.  Segundo o jornalista do Departamento Estadual de Imprensa Edson Benigno, o jornal e a revista  cultural alternativos  em Natal foram criados com o objetivo de defender os interesses comunitários, acrescentando informações relevantes sobre a cultura e outros assuntos. Ainda segundo o escritor, ilustrador e pesquisador Osório Almeida, o jornal e revista  cultural alternativos em Natal nas décadas de setenta e oitenta foram de resistência na imprensa  cultural alternativa, com edições de maioria ruidosa, que fazem barulho. Ganharam destaque e floresceram  como de desenvolvimento desta cultura à margem, entre nós.  

As décadas de setenta e oitenta são representadas por uma nova geração do jornal e revista  cultural alternativo em Natal. A arte/poesia que implode no circuito fez parte do movimento cultural alternativo em Natal nas décadas de setenta e oitenta: recitais/ intervenções/galeria do povo, expo ética (1977), festival de artes, poema fone (1978), multimídia (1983), art door (1984); Um leque de multiprocessos poéticos. Os anos setenta são de abertura pós-utópica, a quebra dos limites do racionalismo experimental, pulso pulsante, propulsor, a todo vapor barato, utilizando-se de todos os mais comuns e incomuns meios de expressão, sem pretensão de ser ou não ser vanguarda, pois no Brasil de boné, milhões de espaços culturais coexistem em turbilhão frenético e essa é a grande riqueza”, (o poeta e cantor performático Jorge Mautner), em seus “Fragmentos de Sabonete”- 1976, lançado no "Circo da Cultura",            in Potilândia. A trajetória do mundo, fabuloso, mágico e espetacular do jornal, revista e o movimento cultural alternativo em Natal nas décadas de setenta e oitenta, estão  inseridos como protagonistas no livro “Geração alternativa” – J. Medeiros – Organizador – Antilogia Poética Potiguar anos 70 / 80 – amarela edições. A publicação pioneira na década de setenta foi a revista GIBI-NOTÍCIAS (Fundada pelo frade da ordem beneditina Dom Lucas Brasil em 1971, com a cooperação do seu grupo. No ano de 1972 foi publicado o primeiro número do jornal tipográfico  O SISTEMA, do  Movimento Tensorial, Serviu de base a uma identidade da nossa literatura marginal, sob a direção do poeta, contista, escritor e professor da (UFRN). Rubem Guedes Nunes, ou como se assina, Rubem G. Nunes ou ainda R. G. Nunes, em seus versos, textos e colaborações de outros.  ANFARRÁBIO INFORMA– Órgão noticioso da Associação Norte-Rio-Grandense de Farmacêuticos e Bioquímicos. Informativo, o número 2, ano I,  de junho/julho de 1972,  do sesquicentenário, constante de oito páginas bem impressas, insere colaboração de Genário Alves Fonseca, Aleixo Prates, Carlos Rios, além do noticiário, leis e informações sobre a matéria.  


Na década de setenta, mais precisamente no ano de 1974 foi publicado CARCARÁ O, um jornal que teimou em circular. Editor: Racine Santos. Impresso na Grafiex. O primeiro número deste jornal circulou em janeiro de 1974. Com 12 páginas. Colaboram nesta edição: João Gualberto Aguiar, Tarcísio Gurgel, Newton Navarro, Edilson Braga, Natanael Virgínio, Rubens Lemos, Iaperí Araújo, Eustáquio Lima e o próprio Racine Santos. Jornal, CAMPUS. Jornal do laboratório do curso de Comunicação Social da (UFRN). Administração e redação: Campus universitário. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Responsabilidade da coordenação do curso. Chefe de redação: Jânio Vidal (aluno do 8° nível). Coordenado pelo professor do curso de comunicação social: Berilo Wanderley. Não há indicação de data. – Anos  setenta, fogem às normas tradicionais da imprensa escrita. Edição com 16 páginas, identifica-se apenas por uma expressão: Número Zero. Colaboram neste número: O próprio professor Berilo Wanderley, Alda Leda Freire, Eliana Tavares, Marise Álvares, Pedro Regis, Francisco Israel, Francisca C. Cruz, Nadja Galvão, Dermi Azevedo, Rangel Rodrigues, Petit das Virgens, Afrânio Pires, Lígia Maria Cortez, Sezion Silva, Anchieta Fernandes, Socorro Arnaud, Maria de Fátima Sales Leandro, além da matéria redacional.


Enumeramos também em 1974,  a publicação da revista udigrudi O VÍRUS de história em quadrinhos,                          com nítida influência do norte-americano Crumb. Publicado em mimeógrafo, pelo poeta, escritor, compositor, cenógrafo e músico Enoch Domingos. A equipe do poema/processo, Moacy Cirne, Anchieta Fernandes, Dailor Varela, Marcos Silva, Alderico Leandro, Avelino de Araújo, Enoch Domingos, Bosco Lopes  e outros poetas, editavam a revista PROJETO:  Tipograficamente contendo poemas impressos em clichês.  Em 1974, foi a publicação  
da revista de quadrinhos, CABRA MACHO: Tinha como editor: o desenhista e roteirista Lindberg Revorêdo, autor do personagem “Dom Inácio, Bispo de Taipu”, (humor).  Lá pelas calendas de março de 1976, foi editado a revista em quadrinhos MATURI. Criação de Enoch Domingos e Aucides Sales. “Uma revista do tamanho da gente”, de HQ. Com participações dos poetas e roteiristas, Enoch Domingos, Anchieta Fernandes  e Francisco Alves da Costa Sobrinho (Editor). Em abril de 1982 o professor, desenhista e roteirista Luiz Elson, editou a história de Jesuíno Brilhante e Lampião em Mossoró, na revista MATURI. Com tiragem respectivamente de 500, 1000, 2000, 3000, 5000 e 10.000 exemplares. No ano de 1984, publicou a N. P / apresentando: Leia quadrinhos nacionais. WATSON NA MATURI e outras histórias de quadrinhos potiguares. A revista MATURI foi uma verdadeira escola, revelando novos talentos, abrigando diversos gêneros do humorístico à ficção científica e ao terror, expondo nosso povo, sua cultura, identidade, modo de ser, por artistas de diferentes gerações, cada qual com seu traço particular, tornando os nossos quadrinhos conhecido no mundo, com as produções dos desenhistas natalenses passando a ser presença em tira do suplemento TN REVISTA, jornal natalense, Tribuna do Norte e no famoso jornal carioca O PASQUIM. Vários números foram editados pelo pessoal do GRUPEHQ = Grupo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos. Com a colaboração do fundador, orientador e incentivador de muitos dos desenhistas das diversas  gerações de quadrinhos, o professor, desenhista e roteirista, Emanoel Amaral e participações dos professores, desenhistas e roteiristas, Laércio Eugênio, Gilvan Lira, Márcio José, Marcos Garcia, Luiz Anísio, João Antônio, Cláudio Oliveira, Carlos Alberto, Lula Borges, Adrovando Claro e outros colaboradores. Na ocasião, o professor, desenhista e roteirista, Aucides Sales dando continuidade ao projeto em parceria com o amigo professor, desenhista, roteirista Luiz Elson e outros. Citamos aqui a publicação da revista regional TABEFE, com o  seu ilustre e famoso    personagem "Jereba". É do nosso conhecimento onze edições desta publicação regional publicada  em Mossoró. Tinha como editor,  o desenhista, artista plástico  e roteirista Laércio Eugênio.  Apresentava como mensagem: Humor,  críticas para refrescar e a reflexão. Em edições distintas a revista TABEFE criticava a educação e política no Brasil. Na edição de n° 11 de julho de 1990, fez críticas ao preço do feijão, da economia e o salário mínimo do brasileiro.

A revista CAFUNÉ, foram  publicados cinco edições desta revista regional em Assu, pelo professor, desenhista e roteirista Gilvan Lira. Também  em 1978, o grupo CABRA foi criado na época por jovens artistas da cidade.  Citamos a participação de Aucides Sales, Marcelo Amorim, Novenil Barros, Aluízio Matias, João Batista de Morais (João da Rua), Falves Silva, J. Medeiros, Enoch Domingos que trabalhavam  com arte alternativa em Natal de vários segmentos da poesia, artes plásticas e oficinas literárias.  Colaboração do já reconhecido  caricaturista Henfil. Jornal da PRAIA, publicação de três edições desse jornal em quatro cadernos no formato ofício e tiragem de 1000 exemplares.  Apresentava cultura, textos, poesias e ilustrações. Colaborações de conteúdo ousado. O ano N. 1 - NATAL – 21- 9 - 75  - Com a coordenação do ilustrador e escritor Osório Almeida. Editado pelo poeta, teatrólogo, escritor e sociólogo Racine Santos. Jornal ilustrado: Colaboram nesta edição: Os escritores Newton Navarro, Anchieta Fernandes, Vinicius de Morais, Eládio Barbosa, Ariano Suassuna, Lindberg Revoredo, Raimundo Cavalcante, Antônio Bento, Ana Maria Bahiana, Tertuliano Pinheiro, Edgar Barbosa, Isa Freire e o poeta João Gualberto Aguiar. No ano de 1975 foi editado em dezembro, o 1 n° do Jornal EQUIPE,  Natal – RN. Jornal em mimeógrafo e  quatro edições publicadas pelo poeta, Eduardo Gosson  e  colaborações dos poetas multimídias J. Medeiros, Fernando Lima, Nilson Duarte, Dailor Varela, Anchieta Fernandes e outros.  No ano de 1979, foi editado a revista CACTO,  de informação e poesia. Ligado a ecologia e o naturalismo: editado pelo escritor, ator e poeta visual Véscio Lisboa (Subhadro).   Também coordenou em 1984, o jornal HOTEL DAS ESTRELAS. Tinha como editor, o jornalista Daniel do Carmo. Colaborações: Do poeta, artista plástico mossoroense, arquiteto, músico e professor da (UFRN), Vicente Vitoriano. Caricaturista, professor e artista plástico Novenil Barros e outros. Este jornal foi editado com apenas uma edição em formato tablóide. Publicou poesias, textos de filosofia indiana e divulgou a alimentação macrobiótica da sua loja no centro de Natal. “JORNAL DO MAL. Publicação  lá pelas calendas de 1984, por Véscio Lisboa (Subhadro).  


No mesmo ano, foi publicado a revista experimental CRIAÇÃO, que bem representava a chamada - Geração alternativa, coordenado pelo poeta visual Dácio Galvão e colaboração de outros. Na década de oitenta foi publicado o jornal LETREIRO: Iniciativa dos estudantes do curso de letras da (UFRN), tendo à frente, o poeta, contista, escritor e artista plástico, Carlos Humberto Dantas  e a poetisa Anchella Fernandes. A capa do jornal Letreiro n° 3, é do poeta multimídia J. Medeiros e do  artista gráfico, poeta e escritor Falves Silva. Colaboração do poeta, Eduardo Gosson  e  outros.   No início da década de 1980, foi lançado o primeiro número do jornal/pôster DITO E FEITO, do Laboratório de Criatividade da UFRN. Projeto experimental coordenado pela poetisa e professora Socorro Trindad.


          As décadas de setenta e oitenta, se caracterizaram com uma forte e atuante presença das publicações do jornal e revista   cultural alternativo.  Jornal HOTEL DAS ESTRELAS  no formato Tablóide. - Nesta edição: Paulo Klein, Chacal, Anchieta Fernandes, Walter Berber, Bené Fonteles, Fernando Mulatinho, Giovani Sérgio (Fotografia), Véscio Lisboa, Vicente Vitoriano, Novenil Barros e outros. Jornal de trovas A TROMBETA, metade em papel ofício. Circulou no início da década de oitenta com periodicidade quinzenal e distribuição gratuita. Editado pelo premiado trovador Sebastião Carvalho. Apresentava no  logotipo do jornal, um anjo tocando trombeta. Jornal de longa duração, publicou mais de duzentas edições divulgando trovas do pessoal da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte e de Academias de outros estados do Brasil. Tive alguns exemplares na minha pequena biblioteca ofertados pelo meu amigo trovador Sebastião Carvalho.  O professor e trovador Rodrigues Neto, publicou o jornal ALMENARA, em 1985: Que significa: Luz. Com periodicidade bimestral e distribuição gratuita. Tiragem: 10.000 exemplares, circulou 6 números. Linha  Literária: Prosas, trovas, charadas, textos, ilustrações e poesias. A MARGEM, tamanho ofício; Colaboração dos poetas: Falves Silva, Anchieta Fernandes, Franklin Capistrano, Marcos Silva, Moacy Cirne, Bianor Paulino e outros. O jornal DELÍRIO URBANO/ Tinha como diretor: Carlos Frederico de O. L. da Câmara (Astral), Marcos Ottoni, João Batista de Morais (João da Rua), Afonso Martins, Novenil Barros e outros colaboradores. No início da década de oitenta, foi publicado o primeiro número da folha RANGAL. Esta folha defendia o direito dos índios, com um manifesto em forma de encarte com papel couchê. Na  primeira edição esgotada, publicou poesias da geração da década de oitenta e texto de pensamento político novo. Esta folha teve longa duração, com 26 números publicados. Como coordenador o poeta,  artista plástico e escritor   Osório Almeida. Editor: (Ubirajara Macedo), nos três primeiros números e depois  o jornalista Miranda Sá. Osório Almeida ainda publicou em 1984 AUTO EDIÇÃO, com mais de oitenta edições. Seu conteúdo era notícias em geral, comentários no final da década de oitenta, BRASIL DE ESQUERDA, com mais de cinquenta edições.  

FOLHA POÉTICA  - A folha poética foi criada em 20 de setembro de 1983. Impresso em mimeógrafo tamanho ofício e periodicidade mensal. Uma publicação artesanal, rebelde, criativa, refletindo o momento histórico, político e literário da época. Uma publicação pela liberdade das poesias natalense. Edição do poeta Aluízio Mathias. Colaborações do próprio poeta Aluízio Mathias, Harrison Gurgel, Carlos Frederico de O. L. da Câmara (Astral), João (Barra), Dorian Lima  e outros. O poeta João (Barra) publicou em 1985 a folha poética LUMIAR com edições em tamanho metade ofício. Colaborações: Flávio Américo, Venâncio Pinheiro, Carlos Jucá, Dr. João Batista (Zizinho) e outros colaboradores. Folheto DESOBEDEÇA: Ano I - N°. ZERO - Natal, 23/03/1983 - Pela felicidadania. Defendia a construção de uma sociedade justa. "A desobediência é aos olhos de qualquer estudioso da história, a virtude original do homem. É através da desobediência que se faz o progresso,  da desobediência e da rebelião (...), e o progresso se não a realização de utopias?" - Oscar Wilde.   


              O jornal DELÍRIO URBANO, Foi publicado com três edições em tamanho ofício, e 12,  14, 16 páginas, respectivamente. Tiragem de 500 e 1000 exemplares. Periódico que tinha como conceito editorial o cenário cultural por meios de poesias underground, quadrinhos, contos, entrevistas, ilustrações, charges, fotos, grafites, opiniões, etc. Jornal bimestral (1985/1986). Este veículo revolucionou os meios intelectuais da cidade de Natal, Seguindo uma linha de vanguarda, dono de uma diagramação inteligente e textos interessantes. Diretor Responsável: Carlos Frederico de Oliveira Lucas da Câmara (Astral). Editor: Repórter fotográfico, Marcos Ottoni Oliveira, além das colaborações do poeta, escritor e  professor João Batista de Morais Neto (João da Rua), designer gráfica Afonso Martins; composição, revisão, entrevista e programação visual: Do   artista plástico e desenhista gráfico Novenil Barros. Diagramação: Poeta e artista plástico Venâncio Pinheiro, poetisa, escritora e jornalista: Marize Castro,   professora do curso de medicina da (UFRN), escritora, teatróloga e poetisa Clotilde Tavares com participação dos poetas: Augusto Luís, Cleudo Alves Freire, Eduardo Alexandre (Dunga), Anchieta Fernandes, Dorian Lima, Analba Brazão, Zanoni Peixoto (IFRN) , Jalmir Andrade, Antônio Ronaldo, Rose Marie de Araújo, Xico Chaves,  Waly Salomão, Josemária Patrício (Jô), Carlos Humberto Dantas, Avani Peixoto,   Danilo Bessa  Luís Rabêlo , Aucides Sales, Mário Fiore, Roberto Piva (Tadeu Sales, J. Medeiros e o próprio Carlos Frederico de O. L. da Câmara (Astral). Registramos a publicação do jornal have metal THE ACTION FILE- Julho/Agosto=1985 Natal-RN. Este folheto divulgava e representava o heave metal no Brasil e no mundo. Foi editado em papel AK-47 pelos jornalistas Rodrigo Hammer, Carlos Henrique Leiros e colaborações de outros.  Em meados da década de oitenta, foram publicados diversos folhetos punks, edição do professor e pesquisador Aroldo Martins. Com distribuição gratuita  na (UFRN), em bares e eventos culturais da cidade de Natal, divulgava o movimento punk no mundo. Jornal A MARGEM (1985/2005), com edição e colaboração do jornalista, escritor, poeta, crítico de arte e um dos fundadores do poema/processo, poeta visual e arte correio, um dos fundadores do Poema/Processo e desenhista, Falves Silva, Franklin Capistrano, poeta, e um dos fundadores do poema processo, ator, escritor, político, cronista e colaborador. Moacy Cirne, professor catedrático da Universidade Federal Fluminense (UFFRJ), um dos fundadores do poema processo no Brasil. Marcos Silva, professor da (USP) Universidade Federal de São Paulo. O jornal A MARGEM,  com longa duração, divulgou a poesia visual, arte e correio do Brasil  no  mundo, na década de  oitenta, até início dos da década de 2000. Este jornal ficou muito conhecido na Europa e nos Estados Unidos, através do intercâmbio pelos correios dos seus  colaboradores.

Registre-se. No ano de 1987 com a publicação do jornal - TAO, em tamanho ofício -  . ano 01 -  N. – 0 – Maio/87 -  NATAL – RN. Jornal lítero-cultural, nesta edição aborda: Astrologia / Filosofia / Ciências. Composto nas oficinas da extinta (COOJORNAT - Cooperativa dos Jornalistas de Natal - RN), tiragem de 500 exemplares. Com apenas dois números em circulação, quatro páginas e  como editor: Jornalista e escritor, Luciano de Almeida e o  coordenador Edilson Maciel. Com colaboração: Do escritor Júlio Ernesto de Faria (Ramenzoni), sociólogo e escritor Rinaldo Barros, jornalista, poeta e escritor Flávio Rezende, poeta multimídia Xico Chaves (RJ), pesquisador e poeta multimídia, J. Medeiros.   Programação visual: Do artista plástico e poeta visual Venâncio Pinheiro. No ano de 1986, foi editado em Natal, o BALAIO INCOMUM: Folha de variedades culturais, publicado pelo poeta e um dos fundadores do movimento poema/processo, escritor,  professor catedrático da (UFFRJ) - Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro  Moacy Cirne. Em 1989, foi publicado o folheto CEBOLA FAZ CHORAR, voltado para o humor e produzido por alunos do curso de Comunicação Social  da (UFRN). Sua linguagem era específica, tanto que até no expediente tinha toques de humor, como Diretores “Irresponsáveis”: Carlos Magno Araújo, Isaac Ribeiro e Robson Medeiros. A FRANGA. Este jornal de formato em tamanho ofício e periodicidade trimestral, idealizado por Abmael Silva e Dorian Lima. Criticava o jornal cultural O GALO da Fundação José Augusto - órgão de cultura do governo do Estado.  O número 5 de janeiro/fevereiro de 1992 do ano 4 foi a última edição. Um jornal semém anárquico Colaborações: Nei Leandro de Castro, Pedro Osmar, Alex Medeiros, Dorian Lima, João Leite, Carlos, Alberto, Airton F. de Negreiros, Anchieta Fernandes, Luciano Almeida, Falves Silva, Verissimo de Melo (In memoriam), Jaime Lúcio Figueiredo, Giovani Sérgio (Fotografia), Rafael e Bete Gaúcha. Escritor, jornalista e (editor) deste periódico,   poeta, escritor e professor do (IFRN) João Batista de Morais Neto (João da Rua), jornalista, escritor e editor deste periódico, jornalista e escritor Franklin Jorge.  No final da década de oitenta, surgiu o jornal ARROCHA O COLORAU - Uma publicação com conotação político cultural, em formato tablóide. Editor e fundador: Jornalista e cronista político, Miranda Sá, com colaborações de outros. Este Jornal humorístico,  publicou apenas duas edições. A principal característica do jornal, da revista cultural alternativo é que eles trabalham a notícia de forma em que se abre um espaço maior para discussão da democratização da informação.
                     Com a chegada do computador popularizado a preço de custo baixo, então surgiram o jornal,  a revista  cultural alternativo on-line, que se pode dizer são os substitutos de hoje, do jornal e da revista cultural alternativo em Natal.

 


           

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