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Dor física pode ter motivação emocional? Entenda como as emoções influenciam a percepção da dor

Segundo a psicóloga Clara Carvalho, as emoções desempenham um papel crucial na modulação da dor.

05/10/2024 às 12h00
Por: adrovando Fonte: Ska Comunicação
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Dor física pode ter motivação emocional? Entenda como as emoções influenciam a percepção da dor

A dor, sinal físico de alerta de que há algum problema, pode ser uma experiência complexa que envolve mente e corpo. Uma nova perspectiva sobre a dor crônica, que vem ganhando cada vez mais espaço na área da saúde, vem destacando o papel fundamental das emoções na forma como percebemos e sentimos a dor.

A fisioterapeuta especialista em dor crônica Kelly Gama e a psicóloga Clara Carvalho, do Centro Vitta, explicam como fatores psicológicos, como crenças, expectativas e emoções, podem influenciar a intensidade e a duração da dor. “A dor é uma experiência subjetiva, ou seja, cada pessoa a sente de forma diferente”, afirma Kelly Gama. “Ela é influenciada por diversos fatores, tanto biológicos quanto psicológicos e sociais.”

Segundo a psicóloga Clara Carvalho, as emoções desempenham um papel crucial na modulação da dor. “Raiva, tristeza e ansiedade podem exacerbar a sensação de dor, enquanto emoções positivas, como a alegria, podem atuar como um analgésico natural”, explica.

Esse fenômeno ocorre porque as emoções ativam circuitos cerebrais que influenciam a forma como interpretamos os sinais de dor. Quando estamos ansiosos ou deprimidos, tendemos a focar mais na dor, ampliando sua intensidade. Por outro lado, quando estamos felizes ou distraídos, a percepção da dor diminui.

A relação entre dor e emoções é um ciclo vicioso. A dor pode gerar emoções negativas, como frustração e desespero, que, por sua vez, intensificam a sensação. “É como se a dor e as emoções negativas se alimentassem mutuamente”, afirma Clara Carvalho.

Diante dessa complexidade, o tratamento da dor exige uma abordagem multidisciplinar, que leve em consideração tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos. “O fisioterapeuta, por exemplo, precisa entender não apenas os mecanismos fisiológicos da dor, mas também as crenças e as emoções do paciente”, destaca Kelly Gama.

A psicóloga Clara Carvalho complementa: “O trabalho conjunto entre fisioterapeutas e psicólogos é fundamental para ajudar o paciente a lidar com a dor de forma mais eficaz. Através de técnicas como a terapia cognitivo-comportamental, é possível modificar pensamentos e comportamentos que contribuem para a manutenção da dor.”



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